Porém o rei Ezequias e Isaías, o profeta, filho de Amoz, oraram [...] e clamaram ao Céu. (2 Crônicas 32:20)
Senaqueribe não tinha qualquer dúvida de sua vitória. Em tom arrogante, Ele mandava recados por seus oficiais: "Nenhum deus de nação alguma, nem de reino algum pôde livrar o seu povo, [...] quanto menos vos poderá livrar o vosso Deus" (2Cr 32:15). Em sua carta, afirmava: "Assim como os deuses das nações, [...] também o Deus de Ezequias não livrará o seu povo das minhas mãos" (v. 17). Porém, Ezequias, o grande reformador, sabia que "há Alguém maior" (v. 7), muito superior a Senaqueribe. O "Golias" assírio não estava enfrentando um hebreu qualquer. "Com ele está o braço de carne, mas conosco, o Senhor, nosso Deus" (v. 8).
Cego pela arrogância, Senaqueribe e seus generais desconheciam os infinitos recursos do Deus de Judá. Eles haviam destruído os impotentes deuses das outras nações, mas aqueles eram meros ídolos. Mesmo a derrota de Samaria não servia de evidência, porque o reino do norte fora destruído primariamente por sua apostasia e infidelidade. Assim, as vitórias anteriores da Assíria não provavam nada.
Senaqueribe agora lutava contra o Deus verdadeiro. Ezequias e Isaías subiram ao templo. Eles oraram pela intervenção divina. Nós sabemos que "a oração é a solução de todos os problemas". Ezequias agiu como uma criança que leva seu brinquedo partido ao pai para ser consertado. Ele levou seus receios à presença dAquele que comanda o Universo.

Esta história nos faz lembrar a guerra contra a arrogância que enfrentamos no dia a dia. Está você olhando ao redor e não consegue ver nenhuma ajuda humana? Não se deixe abater. Lembre-se, um único anjo liquidou o poder do inimigo. E Deus estaria disposto, se necessário, a enviar todos os anjos do Céu em seu socorro. Em Deus encontramos toda a proteção para nossas lutas.
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