Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. (João 3:16)
De acordo com as Escrituras, o homem pecou e o salário do pecado é a morte (Romanos 3:23; 6:23). Deus é justo e exige que Sua lei seja satisfeita antes que o culpado possa ser perdoado (Provérbios 17:15). Na plenitude dos tempos, o Filho do Homem tornou-se homem e andou nesta terra em perfeita obediência à lei de Deus (Gálatas 4:4). No fim de Sua vida e de acordo com a vontade do Pai, Ele foi crucificado pelas mãos de homens iníquos (Atos 2:23). Na cruz, ele tomou o lugar de Seu povo culpado e seu pecado foi imputado a Ele (2 Coríntios 5:21). Como o portador dos pecados, Ele se tornou maldição de Deus, abandonado por Deus, e esmagado sob o peso da ira de Deus (Gálatas 3:13; Mateus 27:46; Isaías 53:10). Mediante a Sua morte, a dívida do pecado foi paga, as exigências de justiça de Deus foram satisfeitas, e a ira de Deus foi satisfeita. Desta maneira, Deus resolveu o grande dilema. Ele puniu justamente os pecados de Seu povo na morte de Seu único Filho, e portanto, pode livremente justificar a todos que depositam sua esperança n’Ele.
Por meio da morte de Seu Filho, Deus pode agora ser o justo e justificador até mesmo do mais vil pecador que coloca sua esperança n’Ele (Romanos 3:26). Contudo, o Evangelho é mais do que a liberação da condenação do pecado; é também uma libertação do poder do pecado. Em sua primeira epístola, o apóstolo João nos diz: “Todo aquele que crê que Jesus é o Cristo é nascido de Deus” (1 João 5:1). Este novo nascimento que capacita um homem a se arrepender e crer para a salvação, também o capacita a andar em novidade de vida (Romanos 6:4). Através da obra regeneradora do Espírito Santo, o coração de pedra do incrédulo, que estava espiritualmente morto e indiferente a Deus, foi substituído por um coração de carne viva que é tanto propenso quanto capaz de ouvir a Sua voz e segui-Lo (Ezequiel 36:25-27). Apesar de ele ter sido uma árvore má dando maus frutos, ele agora é uma boa árvore plantada junto a ribeiros de água, que dá seus frutos na devida estação, e cujas folhagens não murcham (Mateus 7:17-18; Salmo 1:3). Assim, o crente não é apenas justificado, mas também é a própria obra que Deus criou em Cristo Jesus para as boas obras (Efésios 2:10). De fato, esta contínua transformação moral na vida do crente é a base de sua garantia e a evidência da verdadeira conversão.
